Por mais que as questões de classe venham sendo debatidas e pensadas por um nicho de profissionais, a arquitetura precisa reconhecer também os debates sobre raça e gênero. Esses não podem continuar sendo negligenciados no currículo do curso. Por isso, já no primeiro ano, uma das minhas prioridades era a busca por mulheres e homens como eu: negros arquitetos e urbanistas tão reconhecidos quanto Paulo Mendes da Rocha, Oscar Niemeyer, Artigas e Siza.
O trecho acima foi retirado de um interessante artigo da Stephanie Ribeiro, publicado pelo ArchDaily Brasil. Stephanie aponta que os debates sobre raça e gênero costumam ser negligenciados no currículo do curso de Arquitetura e Urbanismo, mas que a busca por mulheres negras arquitetas e urbanistas, revela a existência de inúmeras personalidades de destaque na profissão, em seus mais diversos campos de atuação. Leia o artigo na íntegra aqui.
Stephanie aponta sobre a importância de se destacar outras formas de atuação das mulheres arquitetas, “para além da construção de edifícios ou grandes residências, mostrando que a pluralidade da profissão e o ingresso de mulheres movimenta todos os campos”. Ela apresenta alguns nomes de destaque para os assuntos voltados às questões de gênero, como Patricia Anahory, Carmen Córdova, Ana Gabriela Godinho Lima e muitos outros.
*Stephanie é estudante de Arquitetura e Urbanismo na PUC de Campinas e ativista feminista negra, com textos postados em diversos portais, como o site da revista Marie Claire, Blogueiras Negras, Géledes, Capitolina, Think Olga, Folha de São Paulo e The Huffington Post, entre outros.
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